Uma pequena portinha,
Que dá pra uma escada bem grande de concreto,
Que dá para uma sala grande e escura.
É aqui que sentamos e fizemos um som.
Muitas pessoas desconhecidas pirando em acordes e timbres.
Corpo sereno, respiração tranquila...
Um entra só de cueca com a camisa tampando o rosto,
O outro também vem com a face escondida, mas veste shorts.
Gritos, assalto.
Risadas, brincadeira?
Não há tempo para descobrir,
As pernas já tremem,
As mãos também.
O coração a milhão,
Frio
Não há saliva
Não há como não estar ali naquele momento.
Aline Vallim- 28/12
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
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