sexta-feira, 17 de abril de 2009

na espera

paro e olho
olho e paro
sera que paro?
a chuva que escorre na tenda
casais que chegam
listas
preguiça de perguntar mais uma vez "ola, querem a lista ou ja sabem?"

contagem para quantas horas faltam para acabar...
sera que vou sentir saudade?
dores nas costas...
suny.saulo.sofia.andre.grazi.chico.donato.fernando.joana.
pessoas e mais pessoas
dessas simm!


Renata memoria do meu ultimo dia no piazza
15.05.2009
um dia depois

de volta...voltando

chaqualo meu ombros, vibra no peito.
o peito é uma caixa e o som sai pelos varios póros
respiro pelos olhos e a vontade de ver atravessando esse vidro é grande.
janelas
sacadas
vasos de flores
um pé que formiga
patas de almofadinhas de um cão ou um gato
meus braços por hora nao existem
minhas mãos parecem estourar de tanto sangue

a volta... voltando
vontades de estar sempre vibrando
isso me veio agora, com um ar de suor na testa e as dores no trapézio depois do mover


14-05-2009

domingo, 25 de janeiro de 2009

andando e olhando pra onde mesmo?

De diferente...
... carregava um guarda-chuva na mão.
Tinha vontade de caminhar com um outro foco
Não sei bem pra onde olho normalmente
Eh em direçao à onde quero chegar, eh para as pessoas, carros, casas e predios e telefones e.....?
Não sei ao certo
Mas na terça passada não queria ver nada nem ninguem como de costume.
Só queria andar

Com o guarda-chuva na mão
me dei uma tarefa
Tentar equilibrar o guarda-chuva na palma da minha mão...atravessar a quadra equilibrando!

Pronto
Mudei o foco!
Consegui!
A direçao podia ser a mesma...
...o percurso era o mesmo
Mas a percepção...
Essa mudou!!!
o guarda-chuva cresceu
as pessoas, carros, casas e predios e telefones e.....
Não sei ao certo

Diminuiram
se distanciaram
minha atenção era outra
o estado do corpo...outro
o lugar passa a ser outro
e essa sensação não passou
ficou

A caminhada foi terça feira passada, dia 20 de janeiro
Loa Campos

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

voltando a falar de dor


moleza

mal estar

dor de cabeça

friocalorfriocalorfriocalor

o que acontece e o que vem a acontecer comigo ja sei...

Mas...

será que sei porque estou ficando doente?

Não é a primeira vez que paro pra pensar: quando é que tenho inflamação na garganta?

A sensação das muitas e muitas vezes que minha garganta inflamou passam por mim novamente,

e os momentos que me acompanhavam nessas situaçoes...


hummm....


sei que tem algo em comum...



reconhecer....agir....transformar. É o que penso...quando penso nisso.


E o transformar??

Ahhh.... quando eu realmente considerar esse pensar, em pensar/agir.

Ai sim... a ação acontece, e as inflamações se afastam de mim.


Loa Campos

Memória que fica da mesma dor das varias dores da mesma garganta coberta pelo pescoço.

13 de janeiro de 2009

Foto não do mesmo dia, mas da mesma garganta, não da mesma dor, mas da minha garganta coberta pelo pescoço.





sábado, 10 de janeiro de 2009

caindo com a temperatura


o vento na cara furando o casaco, as mãos congeladas e pouca roupa pra tanto frio
a sensação do corpo hoje foi a mesma dessa do dia da foto.um frio, dois ventos, três blusas, quatro pernas, cinco seis sete oito graus e desvio das poças de água, penso no calor!
renata roel, 11 de janeiro de 2009

eu ja estudei os músculos dos pés



eu ja estudei os músculos do pé


devia lembrar o nome de cada um que me dói hoje.





a parte externa do meu tornozelo, junto com as pontinhas dos dedos, passando pelo peito do pé





meu corpo inteiro dói, lembrando do dia de ontem: pesseio de bike, do ensaio, e da caminhada sem fim no fim da tarde, que foi só o começo da noite.





a velocidade.... a velocidade do meu caminhar foi diminuindo... isso aconteceu em horarios específicos, as seis da tarde e no início do outro dia, quase 12 horas depois


a velocidade do meu corpo, logo que acordei, e ainda agora permanece a mesma.


lenta


sinto cada músculo , alguns mais que os outros.





Loa Campos
10 de janeiro, com as mesmorias que estão no corpo do dia 9 de janeiro

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Mistura de memória também é a minha dor

A memória de um é a lembrança do outro.
Foi assim lendo o texto da RE que a dor voltou...

Domingo 15h viagem de volta p/ Curitiba e o ônibus está lotado.

Tenho dores no lado direito do corpo pq dormi virada para o corredor...

não faço xixi na calça, em compensação fiz xixi dentro da piscina

MEU corpo aguenta, quem mandou vc gostar....

Mábile - 6 de janeiro 18h 51 de pijama

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Mistura de memorias de uma mesma dor

Frente traz corpo vai
De lado sinto uma dor na perna, em um osso, esse osso sempre me testae é uma dor que eu destesto,uma dor que grita
para com isso".
Eu nem sempre
paro fisicamente,
mas paro de outros lugares quepoderiater continuado dali antes dele gritar.

Essa dor me lembra um diaEspecialquecorrimuitoe estando ali,
parada mas correndo,
cansada com vontade de conseguir aquilo que desenhei
no meu mapade coisas que quero que
EXISTAM!

a dor vinha quando eu P A R ava!

quando eu e a Gladis paramos na barraca de frutas e compramos duas peras e depois dois cigarrros por que o corpo tava foda, a dor veio e muito com tudo!Indo e voltando eu fugi daqui, me faziam fugir e eu fazia outros fugir.

Xixi na calça, risadas tremidas, uma loucura por dentro e por fora, nunca vi tanto carro, e tantas folhas pra numerar em um curriculo!

AAAAAAAAAAAAAA

Meu corpo nao aguentaaguenta sim vai vai vai vaie eu fuiembora dali
Voltei com tudo e tento agora me sustentar para nao ficar só indo
Lembro, ouço, faço e me desfaço num espaço que as vezes é grande as vezes é pequeno e estreito demais, sem saídas mas com muitas entradas!um mapa, um trajeto que nem sei onde vai dar.

Mistura de memorias atraves de uma mesma dor. (renata roel em 5 de janeiro de 2009 as 16 e 36) sem foto ainda hoje...

sábado, 3 de janeiro de 2009

Dois Mil INOVE!

Novas propostas para o blog!
Continuamos na idéia do "lodo cotidiano", de uma memoria de um momento, uma memoria do corpo e tudo mais que cada um entendeu disso, mas agora junto a essas escritas vamos também postar fotos nossas, do rosto.

A idéia é:
Uma escrita de um momento, com uma foto do seu rosto! quantas escritas e quantas fotos vocÊ quizer, pode ser de agora, de algum tempo que ja passou, continuamos na ideia da memoria mas com a imagem também.
Esse é o primeiro passo para INOVAR o blog em dois mil INOVE.

em seguida o jogo continua com outras intervenções...

bjinhos Renata Roel em 3 de janeiro de 2009

por marila velloso

Meu registro vem inesperado… mas de onde?

Subo o farol da ilha do mel, dia 25 de dezembro de 2008 e conto para a Lola que a última vez que subi ali, foi com Joshua, em dezembro de 2006. Lembro por que o sinto, e vejo ali (em algo que me parece primeiramente como da imaginação de algo já vivido em 2006, mas que aos poucos se consolida como do próprio dia 25/12/08), no meu corpo, no espaço ilha, no meu sorriso e risada da lembrança dele cravada na minha emoção: ele encurvado, com careta de quem interpreta um cansaço brincalhão.
Registro/lembrança que eu e ele moldamos por fotos e video: ele subiu correndo 03 vezes (03 takes) alguns degraus da grande escada que nos leva ao topo do farol. Cada uma das vezes com uma sensação, como se corresse de alguëm, como se estivesse cansado, e a outra não lembro…. O que ficou em mim foi o jeito brincalhão que tínhamos um com o outro, que era da intimidade da relação, do espaço que ele tinha comigo e eu com ele… a lembrança suportada por aí. A memória se constrói, sob esse meu ponto de vista, da dinâmica relacional entre os pares, entre os grupos. É assim que de certo modo teorizo o registro revelado em corpo presente há dias atrás.
De repente, não mais que muito de repente ao atingir o farol, lembro que a última vez não havia sido com o Joshua, mas sim, ano retrasado (2007), com Jens, Ceres, Ronie, Margarida Morini, enfim, com o grupo do curso do BMC na Ilha…. Surprise! Marila se equivoca, ou melhor, sua memória lhe tira de um salto um ano do outro, se sobrepõe, lhe engana! Camadas retornam da experiência com Joshua mais forte ainda, e lá de cima, lembro das imagens das inúmeras fotos que tiramos, das ações dele lá embaixo quando já voltávamos do farol pela areia das “Paralelas”. A memória não tem lugar certo, não está amarrada ou afixada como sticker amarelo, não se incomoda, a memória, de nos trapacear, de jogar seu xadrez.
E poruqe raios (já que há essa ponte com Portugal)? Poruqe essa lembrança minha e de Joshua (mais distante no tempo linear e cronológico) se sobrepõe ao tempo mais próximo de 2008?
Havia um amor que ainda há, de compartilhar coisinhas, lugares, belezas, a natureza, a imensidão, um mundo de possibilidades. Havia finalmente um silêncio prá viver o outro, havia expressão máxima dos íntimos de cada um, havia, havia, mas poruqe raios havia???
HÁ! Absolutamente e irremediavelmente há. Concretamente no corpo há. Há muitos dos nuances vividos. Há. Há a presença na ausência. Há. Há memória, lembranças que encarnam mais que outras, há seleção.
E já depois que descemos, eu e Lola e Henrique, há, que a realidade?! do dia 25, me permite recobrar os assuntos próximos, e Lola me lembra do blog da Renata e menciona que essa lembrança parece dizer respeito ao seu novo projeto 08/09.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Antes de chegar a chuva

Antes de chegar a chuva
Queria sentir o ar do novo ano...
o ar muda junto com o ano?
acho que não, mas em todo caso....


Bike nova (ou quase)
Tres elementos compunham meu deslocar
o vento forte
o solo as vezes liso liso,outras vezes trepidava, fazia meu corpo tremer em cima das duas rodas.
As direções...da bike, da minha cabeça e do resto do meu corpo-Elas dependiam dos carros, das viradas, do sinaleiro, da minha vontade, do vento, da bike, do solo, da chuva que vinha vindo...
uma decida especial
posso fechar os olhos
o solo me faz tremer
e o vento...
por estar em direçao oposta me faz ouvir um som...um som bem particular...
primeiro dia do ano
direções a tomar, de corpo inteiro, ou com partes dele...de bike, sem bike, de onibus, a pé, acompanhada, outras vezes não.

1 de janeiro de 2009
Loa Campos

entradas!

chego, estou chegando e parece que um monte de coisas vem chegando junto.
trabalho, de preto, isso me da medo, mas a sensação nao é tao ruim assim.
muita risada, musica, bebidas, escrevo bebidas porque nao sei escrever champange (é assim?)
meu celular vibra, eu doida pra atender e sair correndo dali mas nao da, mas também me divirto ali.
essas sao as entradas, entradas de ta num lugar e ta no outro, ou ta no outro mesmo.
lugares.
começo o ano no desconhecido mais que conhecido, feliz, instavel, pensando sempre, começo que é entrar, e entrar parece sempre novo.
penso penso penso, o tempo que fico o tempo que vou e o novo tempo que entro.
sempre é novo.
uma noite em que nao senti saudade, isso ja me faz bem.
mas acordo com saudades.
talves ontem foi assim.
pessoas, servindo, comidas, cigarros, pizzas, estressados gritando no meu ouvido, eu tirando copos cheios da mesa, levando outros, trocando cinzeiros, pra la e pra ca, ja no transito todo que quero pra mais tempo...
memorias de 31 de dezembro de 2008 e 1 de janeiro de 2009
renata roel